
Um Novo Ano
Todos os anos, ao se aproximarem as festas natalinas e o final do ano, fazemos um balanço de nossas vidas e projetos para o futuro. Cheios de boas intenções sonhamos com uma vida diferente, melhor, mais próspera... sonhamos com uma vida digna.
E nossos projetos têm muitos lados: queremos saúde, por isso nos propomos ter mais atividades físicas, deixar os vícios, comer com moderação; queremos serenidade, por isso planejamos conviver mais com a família, descansar nos finais de semana, buscar mais tempo para o lazer. Enfim, tomamos tantas resoluções, mas que na maioria das vezes não duram o tempo de um mês.
Desanimamos, nos deixamos abater, nos entregamos acovardados diante dos apelos do mundo, e novamente repetimos os mesmos erros, cometemos os mesmos pecados, impotentes diante do desafio de mudar. E a cada dia percebendo a vida esvair-se, sem que a possamos controlar.
Somos cristãos, mas nos deixamos dominar como pagãos; afirmamos que Jesus é nosso Senhor, mas permitimos que o mundo nos escravize; temos direito à vida plena, mas nos contentamos em ficar na periferia da vida, enquanto a mudança dependeria apenas das nossas escolhas.
É preciso reaprender a viver, encontrando mais alegria nas coisas simples, mais prazer na companhia dos familiares e amigos, mais satisfação no dever cumprido sem opressão. É preciso reencontrar o tempo para apreciar a natureza, para se encantar com as crianças, para cultivar sonhos, para brincar e se divertir, porque Deus nos quer felizes.
Jesus afirmou: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância”(Jo 10,10). Ao encarnar-se Ele tornou nossa vida plena. E nós lhe viramos as costas, buscando a alegria passageira gerada pelo consumismo exagerado que nos aprisiona numa cadeia insalubre gerando ansiedade e desespero.
É preciso romper esse ciclo vicioso que transformou o dinheiro em ídolo, soberano de todas as nossas decisões, algoz das nossas escolhas.
A vida é mais preciosa do que todo o ouro, é mais importante do que todo o poder, é mais valiosa do que todas as jóias e riquezas. Precisamos defender a vida! Em primeiro lugar a nossa vida, resgatando a nossa liberdade de escolha. Depois, a vida do outro, que é diferente de nós, mas é nosso irmão, porque é filho de Deus, como nós, agindo com compaixão, vivendo a solidariedade e defendendo a justiça. E por fim, cuidando da vida do planeta, preservando a natureza.
Não há vida plena quando qualquer dessas formas de vida estiver ameaçada. Não há vida nova se o sol da liberdade não brilhar no horizonte das nossas vidas.
Vamos iniciar mais um ano, que bom será se conseguirmos de fato fazer dele um Novo Ano, não apenas a mudança de data no calendário, mas as mudanças de atitudes que farão com que o Reino anunciado por Jesus se faça presente no meio de nós.
Lembre-se: Isso só depende de cada um de nós. Faça a sua parte, faça as suas escolhas. Então, o Ano Novo será mesmo FELIZ!
E nossos projetos têm muitos lados: queremos saúde, por isso nos propomos ter mais atividades físicas, deixar os vícios, comer com moderação; queremos serenidade, por isso planejamos conviver mais com a família, descansar nos finais de semana, buscar mais tempo para o lazer. Enfim, tomamos tantas resoluções, mas que na maioria das vezes não duram o tempo de um mês.
Desanimamos, nos deixamos abater, nos entregamos acovardados diante dos apelos do mundo, e novamente repetimos os mesmos erros, cometemos os mesmos pecados, impotentes diante do desafio de mudar. E a cada dia percebendo a vida esvair-se, sem que a possamos controlar.
Somos cristãos, mas nos deixamos dominar como pagãos; afirmamos que Jesus é nosso Senhor, mas permitimos que o mundo nos escravize; temos direito à vida plena, mas nos contentamos em ficar na periferia da vida, enquanto a mudança dependeria apenas das nossas escolhas.
É preciso reaprender a viver, encontrando mais alegria nas coisas simples, mais prazer na companhia dos familiares e amigos, mais satisfação no dever cumprido sem opressão. É preciso reencontrar o tempo para apreciar a natureza, para se encantar com as crianças, para cultivar sonhos, para brincar e se divertir, porque Deus nos quer felizes.
Jesus afirmou: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância”(Jo 10,10). Ao encarnar-se Ele tornou nossa vida plena. E nós lhe viramos as costas, buscando a alegria passageira gerada pelo consumismo exagerado que nos aprisiona numa cadeia insalubre gerando ansiedade e desespero.
É preciso romper esse ciclo vicioso que transformou o dinheiro em ídolo, soberano de todas as nossas decisões, algoz das nossas escolhas.
A vida é mais preciosa do que todo o ouro, é mais importante do que todo o poder, é mais valiosa do que todas as jóias e riquezas. Precisamos defender a vida! Em primeiro lugar a nossa vida, resgatando a nossa liberdade de escolha. Depois, a vida do outro, que é diferente de nós, mas é nosso irmão, porque é filho de Deus, como nós, agindo com compaixão, vivendo a solidariedade e defendendo a justiça. E por fim, cuidando da vida do planeta, preservando a natureza.
Não há vida plena quando qualquer dessas formas de vida estiver ameaçada. Não há vida nova se o sol da liberdade não brilhar no horizonte das nossas vidas.
Vamos iniciar mais um ano, que bom será se conseguirmos de fato fazer dele um Novo Ano, não apenas a mudança de data no calendário, mas as mudanças de atitudes que farão com que o Reino anunciado por Jesus se faça presente no meio de nós.
Lembre-se: Isso só depende de cada um de nós. Faça a sua parte, faça as suas escolhas. Então, o Ano Novo será mesmo FELIZ!
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