
Feliz Novo Ano Litúrgico
Estamos iniciando um novo Ano Litúrgico. O primeiro domingo do Advento é o 1º dia do Novo Ano.
Quando encerramos o ano civil, no dia 31 de dezembro, temos o costume de fazer uma revisão da vida, olhando o que foi feito e não saiu como esperávamos, olhando os projetos que ficaram esquecidos e deixamos de realizar, enfim fazendo um balanço da vida, das conquistas e dos fracassos obtidos ao longo do ano. E esse costume é bom, pois nos ajuda a perceber qual o rumo que devemos tomar no ano novo, evitando o que foi motivo de fracasso. E quando iniciamos um novo ano, no dia 1º de janeiro, fazemos novos planos, sonhamos com novos projetos, nos propomos novas realizações. O que também é muito bom, pois o que move a vida são os sonhos que lutamos para realizar.
O mesmo deveria ser feito quando chegamos ao final de um ano litúrgico e reiniciamos o ciclo de um novo ano. O último domingo do tempo litúrgico, quando celebramos Cristo Rei, deveria nos levar a refletir sobre a nossa vida cristã, sobre as conquistas na vivência do amor ao próximo, do serviço aos irmãos, sinais do Reino no meio de nós, que nós alcançamos com nossas atitudes, com o nosso agir.
Afinal, o reinado de Cristo não é um reinado de poder, aos moldes dos reinados terrenos, onde se impõem aos súditos o peso da coroa, distanciando-os e exigindo deles sacrifícios em benefício da realeza. Não! O reinado de Cristo é oposto a esse molde, é o reinado daquele que se põe a serviço dos seus súditos, principalmente dos mais pobres e mais fracos, dando-lhes a glória de participar do gozo de seu Reino. É o reinado onde aqueles que estão mais próximos à realeza, os seus apóstolos, devem ser exemplo de vida cristã, de compaixão, de misericórdia, de verdadeira caridade para com aqueles que estão mais afastados, para os que estão fragilizados. É também o reinado onde os que têm mais posses são aqueles que devem partilhar o que têm com os que não têm, não como gesto de piedade, mas como comprometimento com a construção do Reino.
Cristo Rei é o Cristo Pastor, senhor do rebanho que convoca outros amigos para ajudá-lo a cuidar das ovelhas, de tal modo que elas reconhecem-lhe a voz e o seguem.
Assim, finalizando o ano litúrgico, deveríamos fazer um balanço da nossa vida cristã, olhando para Jesus e avaliando nossas ações à luz do seu Evangelho, para saber que tipo de discípulos nós fomos e onde ainda nos falta a conversão. Para essa avaliação, temos uma semana inteira entre o término de um ano e inicio de outro.
Outro ponto importante do Ano Litúrgico é também a forma como se inicia um novo ano. Não com uma grande festa, mas com um período de preparação, o Tempo do Advento, onde temos a possibilidade de refletir como devemos viver a vida cristã, preparando o coração para celebrar o nascimento de Jesus, que com sua encarnação nos trouxe a salvação. São quatro semanas de reflexão e preparação para o Natal, a festa da Luz que vem para vencer as trevas. O nascimento de Jesus inaugura um novo tempo, trazendo a Boa Nova de Deus, que penetra na humanidade para realizar uma aliança definitiva. Aliança que se consolida com a fidelidade de Jesus ao projeto de Deus, a construção do Reino de amor, justiça e paz, que ele promove com a própria vida.
Assim, todos nós, discípulos de Jesus Cristo, devemos iniciar o novo ano nos preparando para viver como cristãos, construtores do Reino, vivendo o amor ao próximo, como promotores da justiça, elemento essencial para que haja paz. Somente assim, no final do próximo ano poderemos festejar Cristo Rei como súditos fiéis, discípulos verdadeiros. E a cada um desejar: Feliz Novo Ano Litúrgico.
Estamos iniciando um novo Ano Litúrgico. O primeiro domingo do Advento é o 1º dia do Novo Ano.
Quando encerramos o ano civil, no dia 31 de dezembro, temos o costume de fazer uma revisão da vida, olhando o que foi feito e não saiu como esperávamos, olhando os projetos que ficaram esquecidos e deixamos de realizar, enfim fazendo um balanço da vida, das conquistas e dos fracassos obtidos ao longo do ano. E esse costume é bom, pois nos ajuda a perceber qual o rumo que devemos tomar no ano novo, evitando o que foi motivo de fracasso. E quando iniciamos um novo ano, no dia 1º de janeiro, fazemos novos planos, sonhamos com novos projetos, nos propomos novas realizações. O que também é muito bom, pois o que move a vida são os sonhos que lutamos para realizar.
O mesmo deveria ser feito quando chegamos ao final de um ano litúrgico e reiniciamos o ciclo de um novo ano. O último domingo do tempo litúrgico, quando celebramos Cristo Rei, deveria nos levar a refletir sobre a nossa vida cristã, sobre as conquistas na vivência do amor ao próximo, do serviço aos irmãos, sinais do Reino no meio de nós, que nós alcançamos com nossas atitudes, com o nosso agir.
Afinal, o reinado de Cristo não é um reinado de poder, aos moldes dos reinados terrenos, onde se impõem aos súditos o peso da coroa, distanciando-os e exigindo deles sacrifícios em benefício da realeza. Não! O reinado de Cristo é oposto a esse molde, é o reinado daquele que se põe a serviço dos seus súditos, principalmente dos mais pobres e mais fracos, dando-lhes a glória de participar do gozo de seu Reino. É o reinado onde aqueles que estão mais próximos à realeza, os seus apóstolos, devem ser exemplo de vida cristã, de compaixão, de misericórdia, de verdadeira caridade para com aqueles que estão mais afastados, para os que estão fragilizados. É também o reinado onde os que têm mais posses são aqueles que devem partilhar o que têm com os que não têm, não como gesto de piedade, mas como comprometimento com a construção do Reino.
Cristo Rei é o Cristo Pastor, senhor do rebanho que convoca outros amigos para ajudá-lo a cuidar das ovelhas, de tal modo que elas reconhecem-lhe a voz e o seguem.
Assim, finalizando o ano litúrgico, deveríamos fazer um balanço da nossa vida cristã, olhando para Jesus e avaliando nossas ações à luz do seu Evangelho, para saber que tipo de discípulos nós fomos e onde ainda nos falta a conversão. Para essa avaliação, temos uma semana inteira entre o término de um ano e inicio de outro.
Outro ponto importante do Ano Litúrgico é também a forma como se inicia um novo ano. Não com uma grande festa, mas com um período de preparação, o Tempo do Advento, onde temos a possibilidade de refletir como devemos viver a vida cristã, preparando o coração para celebrar o nascimento de Jesus, que com sua encarnação nos trouxe a salvação. São quatro semanas de reflexão e preparação para o Natal, a festa da Luz que vem para vencer as trevas. O nascimento de Jesus inaugura um novo tempo, trazendo a Boa Nova de Deus, que penetra na humanidade para realizar uma aliança definitiva. Aliança que se consolida com a fidelidade de Jesus ao projeto de Deus, a construção do Reino de amor, justiça e paz, que ele promove com a própria vida.
Assim, todos nós, discípulos de Jesus Cristo, devemos iniciar o novo ano nos preparando para viver como cristãos, construtores do Reino, vivendo o amor ao próximo, como promotores da justiça, elemento essencial para que haja paz. Somente assim, no final do próximo ano poderemos festejar Cristo Rei como súditos fiéis, discípulos verdadeiros. E a cada um desejar: Feliz Novo Ano Litúrgico.
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