Toda Teologia nasce em determinado contexto social e histórico, marcado pelas condições econômicas e políticas. Surge também no seio de um movimento de idéias, de elementos culturais.
Assim, poderíamos dizer que toda teologia nasce quando outras teologias pré-existentes não mais respondem adequadamente aos desafios e aos anseios gerados pelo contexto que lhes serve de berço. Isto é, “toda nova teologia nasce de novas perguntas, de dentro de um contexto sociocultural novo. Mas, antes de tudo, nasce de uma experiência de Deus que a alimenta em toda a trajetória teórica”.[1]
Desse modo, como diz Clodovis Boff, antes que a Teologia da Libertação despontasse na Igreja da América Latina já havia toda uma práxis libertadora nascida no contexto de miséria, marginalização e exclusão que oprimia o povo, no contexto de dominação e dependência que se impunha.[2]
A Teologia da Libertação é aquela que pretende responder teologicamente à pergunta de libertação dos povos oprimidos da América Latina. Dependentes em relação aos países do hemisfério norte, países desenvolvidos onde as distorções do capitalismo clássico foram corrigidas, gerando bem-estar social, ao contrário do que ocorria nos países da América Latina, onde se instalou um capitalismo selvagem, que por um lado gerava dependência dos países desenvolvidos e por outro gerava um contingente mínimo de muito ricos e uma massa gigantesca de muito pobres.
Mas, não podemos dizer que ela surge apenas da questão de dependência e libertação, mas sim de uma verdadeira onda de libertação que bradava em todo o continente latino-americano, oriundo da organização popular no campo e nas cidades.
Nesse contexto, a Igreja da América Latina não ficou inerte, mas se fez presente no seio dos movimentos de libertação, apoiada pela abertura social criada pelas encíclicas de João XXIII, Mater ET Magistra e Pacem in Terris, além da grande abertura trazida pelo Concílio Vaticano II e pela Constituição Pastoral Gaudium e Spes.
A Teologia da Libertação representa a reflexão daqueles que do seio da Igreja assumiram as lutas populares em vista de transformações sociais que gerassem vida plena para todos, isto é, a realização dos direitos fundamentais da pessoa humana. É a reflexão da vida da Comunidade cristã que se compromete com a libertação integral do homem e da mulher, e que nesse contexto se torna geradora de vida em abundância.
A TdL nasce da práxis que ao equacionar o binômio fé e vida, onde se dá a interpelação mútua entre Evangelho e vida, tem como resultado a busca da transformação que vai romper com a dependência e instaurar um novo tempo, uma nova forma de viver, uma nova forma de relacionamento mais fraterno, e como tal é profundamente eclesial, sendo elaborada em comunhão com toda a Comunidade cristã.
Assim, poderíamos dizer que toda teologia nasce quando outras teologias pré-existentes não mais respondem adequadamente aos desafios e aos anseios gerados pelo contexto que lhes serve de berço. Isto é, “toda nova teologia nasce de novas perguntas, de dentro de um contexto sociocultural novo. Mas, antes de tudo, nasce de uma experiência de Deus que a alimenta em toda a trajetória teórica”.[1]
Desse modo, como diz Clodovis Boff, antes que a Teologia da Libertação despontasse na Igreja da América Latina já havia toda uma práxis libertadora nascida no contexto de miséria, marginalização e exclusão que oprimia o povo, no contexto de dominação e dependência que se impunha.[2]
A Teologia da Libertação é aquela que pretende responder teologicamente à pergunta de libertação dos povos oprimidos da América Latina. Dependentes em relação aos países do hemisfério norte, países desenvolvidos onde as distorções do capitalismo clássico foram corrigidas, gerando bem-estar social, ao contrário do que ocorria nos países da América Latina, onde se instalou um capitalismo selvagem, que por um lado gerava dependência dos países desenvolvidos e por outro gerava um contingente mínimo de muito ricos e uma massa gigantesca de muito pobres.
Mas, não podemos dizer que ela surge apenas da questão de dependência e libertação, mas sim de uma verdadeira onda de libertação que bradava em todo o continente latino-americano, oriundo da organização popular no campo e nas cidades.
Nesse contexto, a Igreja da América Latina não ficou inerte, mas se fez presente no seio dos movimentos de libertação, apoiada pela abertura social criada pelas encíclicas de João XXIII, Mater ET Magistra e Pacem in Terris, além da grande abertura trazida pelo Concílio Vaticano II e pela Constituição Pastoral Gaudium e Spes.
A Teologia da Libertação representa a reflexão daqueles que do seio da Igreja assumiram as lutas populares em vista de transformações sociais que gerassem vida plena para todos, isto é, a realização dos direitos fundamentais da pessoa humana. É a reflexão da vida da Comunidade cristã que se compromete com a libertação integral do homem e da mulher, e que nesse contexto se torna geradora de vida em abundância.
A TdL nasce da práxis que ao equacionar o binômio fé e vida, onde se dá a interpelação mútua entre Evangelho e vida, tem como resultado a busca da transformação que vai romper com a dependência e instaurar um novo tempo, uma nova forma de viver, uma nova forma de relacionamento mais fraterno, e como tal é profundamente eclesial, sendo elaborada em comunhão com toda a Comunidade cristã.
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