Agosto é o “Mês da Vocações”. Quando falamos em vocação, a primeira imagem que vem à nossa mente é a vocação religiosa – sacerdotes, religiosos/as, diáconos, etc – como se o chamado de Deus fosse voltado apenas às coisas espirituais.
O chamado primordial de Deus para nós se dá na criação, quando Ele cria homem e mulher à sua imagem e semelhança e lhes diz: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gn 1,29). E completou com o mandato do domínio sobre todas as outras espécies. Nesse primeiro momento da nossa criação ele nos chama a sermos diferentes das outras criaturas, nos chama a sermos humanos, semelhantes a Ele, isto é, participantes da sua natureza pela graça que derrama sobre nós. Essa é a nossa primeira e maior vocação, dá qual brotam todas as outras.
Entretanto, parece que perdemos de vista o verdadeiro significado da nossa humanidade. Ser humano é ser pessoa, com capacidade de se relacionar e se comunicar com outros seres da mesma espécie ou até mesmo de outras espécies, de estabelecer laços. O se humano é senhor de si mesmo, possuidor do livre arbítrio, isto é, da capacidade de discernir e fazer sua escolha.
Como criaturas, somos limitados, mas a graça da humanidade, que Deus sopra em nós – “insuflou em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2,7), nos dá condições de superarmos as nossas limitações, pois o que nos torna viventes é o seu Espírito soprado em nós. Ser vivente é muito mais que ser vivo, é ser dotado do dom da vida, da possibilidade de escolha entre a vida e a morte, nas suas múltiplas faces.
Ser “humano” é a nossa principal vocação, o chamado de Deus para cada um de nós. Porém, todo chamado implica em uma resposta, quem chama espera que aquele que foi chamado aceite ou não.
Aceitamos o chamado de Deus quando vivemos intensamente a nossa humanidade. Recusamos quando ignoramos o que somos e, pior ainda, nos deixamos levar pelos instintos, abrindo mão do domínio de si mesmo, o que representa dizer “não” ao esse chamado.
Não assumimos a nossa vocação humana quando nos deixamos escravizar pelo “egoísmo” fazendo da nossa “vontade” a razão da nossa vida; quando nos deixamos levar pela “ira” permitindo que o “ódio” e a “raiva” comande as nossas ações; quando a “ganância” traça o nosso destino e por causa dela embarcamos no barco da “inveja” e “cobiça”; quando o “orgulho” domina o nosso agir e nos leva à “prepotência” e “arrogância”; quando a sede de “poder” nos torna cegos e nos arrasta no caminho da “violência”.
Deus é amor que transborda em misericórdia e compaixão. Quando recusamos viver a humanidade que nos faz semelhantes a Deus, todas as outras vocações serão inúteis, pois não serão respostas de amor, sinais de partilha da vida do vivente, instrumentos de fraternidade e comunhão.
Entretanto, parece que perdemos de vista o verdadeiro significado da nossa humanidade. Ser humano é ser pessoa, com capacidade de se relacionar e se comunicar com outros seres da mesma espécie ou até mesmo de outras espécies, de estabelecer laços. O se humano é senhor de si mesmo, possuidor do livre arbítrio, isto é, da capacidade de discernir e fazer sua escolha.
Como criaturas, somos limitados, mas a graça da humanidade, que Deus sopra em nós – “insuflou em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2,7), nos dá condições de superarmos as nossas limitações, pois o que nos torna viventes é o seu Espírito soprado em nós. Ser vivente é muito mais que ser vivo, é ser dotado do dom da vida, da possibilidade de escolha entre a vida e a morte, nas suas múltiplas faces.
Ser “humano” é a nossa principal vocação, o chamado de Deus para cada um de nós. Porém, todo chamado implica em uma resposta, quem chama espera que aquele que foi chamado aceite ou não.
Aceitamos o chamado de Deus quando vivemos intensamente a nossa humanidade. Recusamos quando ignoramos o que somos e, pior ainda, nos deixamos levar pelos instintos, abrindo mão do domínio de si mesmo, o que representa dizer “não” ao esse chamado.
Não assumimos a nossa vocação humana quando nos deixamos escravizar pelo “egoísmo” fazendo da nossa “vontade” a razão da nossa vida; quando nos deixamos levar pela “ira” permitindo que o “ódio” e a “raiva” comande as nossas ações; quando a “ganância” traça o nosso destino e por causa dela embarcamos no barco da “inveja” e “cobiça”; quando o “orgulho” domina o nosso agir e nos leva à “prepotência” e “arrogância”; quando a sede de “poder” nos torna cegos e nos arrasta no caminho da “violência”.
Deus é amor que transborda em misericórdia e compaixão. Quando recusamos viver a humanidade que nos faz semelhantes a Deus, todas as outras vocações serão inúteis, pois não serão respostas de amor, sinais de partilha da vida do vivente, instrumentos de fraternidade e comunhão.