sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Evangelho do dia 15 / 08 / 2008: Mt 19,3-12


O casamento é uma união de amor


Os fariseus desprezavam aqueles que não se casavam, mas quando tomavam uma mulher por esposa, se ela não os agradasse podiam despedi-la, dando-lhe uma carta de divórcio, para se casarem com outra (Dt 24,1).

Diante dessa realidade injusta e indigna para a mulher, ao ser questionado Jesus mostra que a vontade de Deus, desde a criação, é que a união conjugal seja uma ato de amor e de fidelidade. Isto é, aqueles que se unem em matrimônio viverão um para o outro, amando-se mutuamente, respeitando-se como iguais, mesma carne, mesmo sangue.

Deus não dá a nenhum dos dois o direito de despedir o outro por motivo vão. A mulher deve agradar ao homem tanto quanto o homem deve agradar a mulher, por que se amam e desejam o bem um do outro.

A única condição que permite a separação é o caso de uma união ilícita - que no contexto do evangelho, significa aquela que é contrária à vontade de Deus - ou seja uma união realizada sem amor, por interesse, por vontade allheia aos dois, enfim uma união em que não haja o pleno e consciente consentimento dos dois. Aos olhos de Deus essa união é ilícita, porque não é uma união de amor.

Diante dessa realidade, os fariseus dizem que então é melhor não se casar, e Jesus mostra que há aqueles que não se casam por que são eunucos - seja por nascimento ou por que outros o fizeram assim - aqueles que estão impossibilitados de viver a união conjugal. E que há também outros que vivem como se fossem eunucos por livre opção, para a total disponibilidade ao Reino de Deus. Todos esses não se unirão a nenhuma mulher.

Aquele que se une a uma mulher e depois a despede comete adultério e a leva cometê-lo também.

Diante disso, o cristão deve ter consciência de que a união matrimonial só é lícita e verdadeira quando realizada com amor incondicional e vivida na fidelidade ao projeto de Deus.

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