Juiz ou Salvador
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa
A Quaresma é um tempo oportuno para purificar idéias e atitudes de nossa vida cristã. Muitas vezes somos levados
a ter de Deus a imagem de um juiz severo e castigador...
Será essa a verdadeira imagem de Deus que devemos ter?
A Bíblia tem uma imagem bem diferente:
Um Deus Criador e Amigo... que dialoga com Adão...
Um Deus que faz uma Aliança de amizade com o seu povo...
Um Deus-conosco ("Emanuel")... que caminha com o povo...
Um Deus que liberta... e salva...
Um Deus misericordioso, que perdoa...
Um Deus Pai... sempre disposto a acolher o filho pródigo...
O castigo é um remédio extremo para que se arrependa e volte à amizade.
A Primeira leitura revela a Justiça e a Misericórdia de Deus no tempo do exílio e da libertação. (2Cr 36,14-16.19-23)
É um resumo da História da Salvação, em três momentos:
O Pecado do homem, o Castigo e o Perdão de Deus.
A história do pecado e da infidelidade do homem para com Deus é paralela à história do perdão de Deus ao homem.
Deus permanece fiel à aliança e não abandona o povo.
Apesar das infidelidades, Deus liberta o povo e conduz sua caminhada de reconstrução após o exílio babilônico.
Deus detesta o pecado, mas ama o pecador... "Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva..." (Ez 18, 23)
Pelos fatos, constatamos que Deus é mais misericórdia, do que justiça...
Na Segunda Leitura São Paulo afirma que Deus é rico em misericórdia (Ef 2,4-10).
Por isso, à situação pecadora do homem, Deus responde com a sua graça. O amor salvador e libertador de Deus é incondicional e atinge o homem, mesmo quando ele continua a percorrer os caminhos de pecado e de morte. Somos sempre filhos amados, a quem Deus oferece a vida plena, a salvação.
No Evangelho, Jesus se revela como Salvador e não Juiz (Jo 3,14-23).
O texto é a conclusão do diálogo de Jesus com NICODEMOS, que nas "trevas da noite", vem falar com Jesus à procura de "Luz", e descreve o projeto de Salvação de Deus:
"Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu próprio filho e este não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo".
A vida, morte e ressurreição de Jesus é dom gratuito oferecido pelo Pai.
A ação suprema de Jesus na cruz, "levantado ao alto", atrai todos os povos à salvação. A referência à serpente de bronze no deserto realça que Deus usa o mesmo instrumento que causa morte para salvar os que estão dispostos a acolher a sua intervenção.
Uma História maravilhosa:
Esse texto nos convida a contemplar essa incrível história de amor: O Amor de Deus oferece ao homem vida plena e definitva. Aos homens compete aceitar ou não o dom de Deus. Jesus não veio condenar e excluir ninguém da salvação.
Ele é a luz divina enviada ao mundo para mostrar o caminho da verdade e da vida que conduz a Deus.
As pessoas podem rejeitar Jesus e sua missão, permanecendo nas trevas do egoísmo, rejeitando Jesus e sua missão;
ou aceitar Jesus e seguir seu projeto, deixando-se envolver pela luz da fé e da salvação.
João define o caminho para chegar à vida eterna: crer em Jesus!
CRER EM JESUS:
Não é uma mera adesão intelectual a umas verdades mas acolher JESUS enviado pelo amor do Pai para salvar os homens.
É escutar Jesus, acolher a sua mensagem e segui-lo nesse caminho.
É deixar as trevas e caminhar para a Luz… É aceitar essa Luz...
Isso supõe desfazer-se de muitos projetos pessoais.
E o julgamento final como fica?
Muitos imaginam um Deus severo, que vai analisar tudo com rigor até os mínimos detalhes. Seria então Ele um Pai, que ama os bons e os maus, como ensinou Jesus?
Segundo São João, o julgamento não é pronunciado por Deus, mas pela escolha que cada um faz diante da Luz de Cristo. "Quem nele crê, não é condenado. Mas quem não crê, já está condenado... A Luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas."
Por isso, a decisão no julgamento:
não é propriamente Deus que faz... somos nós que escolhemos...
não é apenas no fim do mundo, mas é aqui e agora.
Salvam-se os que praticam a Verdade e se aproximam da "Luz".
Condenam-se os que praticam o mal e preferem as "trevas".
A salvação é um dom gratuito de Deus oferecido a todos... Tudo depende da nossa aceitação ou não à proposta de Cristo.
Cristo quer ser o nosso Salvador, não o nosso Juiz... Qual será a nossa escolha? Preferimos a Luz ou as Trevas?
a ter de Deus a imagem de um juiz severo e castigador...
Será essa a verdadeira imagem de Deus que devemos ter?
A Bíblia tem uma imagem bem diferente:
Um Deus Criador e Amigo... que dialoga com Adão...
Um Deus que faz uma Aliança de amizade com o seu povo...
Um Deus-conosco ("Emanuel")... que caminha com o povo...
Um Deus que liberta... e salva...
Um Deus misericordioso, que perdoa...
Um Deus Pai... sempre disposto a acolher o filho pródigo...
O castigo é um remédio extremo para que se arrependa e volte à amizade.
A Primeira leitura revela a Justiça e a Misericórdia de Deus no tempo do exílio e da libertação. (2Cr 36,14-16.19-23)
É um resumo da História da Salvação, em três momentos:
O Pecado do homem, o Castigo e o Perdão de Deus.
A história do pecado e da infidelidade do homem para com Deus é paralela à história do perdão de Deus ao homem.
Deus permanece fiel à aliança e não abandona o povo.
Apesar das infidelidades, Deus liberta o povo e conduz sua caminhada de reconstrução após o exílio babilônico.
Deus detesta o pecado, mas ama o pecador... "Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva..." (Ez 18, 23)
Pelos fatos, constatamos que Deus é mais misericórdia, do que justiça...
Na Segunda Leitura São Paulo afirma que Deus é rico em misericórdia (Ef 2,4-10).
Por isso, à situação pecadora do homem, Deus responde com a sua graça. O amor salvador e libertador de Deus é incondicional e atinge o homem, mesmo quando ele continua a percorrer os caminhos de pecado e de morte. Somos sempre filhos amados, a quem Deus oferece a vida plena, a salvação.
No Evangelho, Jesus se revela como Salvador e não Juiz (Jo 3,14-23).
O texto é a conclusão do diálogo de Jesus com NICODEMOS, que nas "trevas da noite", vem falar com Jesus à procura de "Luz", e descreve o projeto de Salvação de Deus:
"Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu próprio filho e este não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo".
A vida, morte e ressurreição de Jesus é dom gratuito oferecido pelo Pai.
A ação suprema de Jesus na cruz, "levantado ao alto", atrai todos os povos à salvação. A referência à serpente de bronze no deserto realça que Deus usa o mesmo instrumento que causa morte para salvar os que estão dispostos a acolher a sua intervenção.
Uma História maravilhosa:
Esse texto nos convida a contemplar essa incrível história de amor: O Amor de Deus oferece ao homem vida plena e definitva. Aos homens compete aceitar ou não o dom de Deus. Jesus não veio condenar e excluir ninguém da salvação.
Ele é a luz divina enviada ao mundo para mostrar o caminho da verdade e da vida que conduz a Deus.
As pessoas podem rejeitar Jesus e sua missão, permanecendo nas trevas do egoísmo, rejeitando Jesus e sua missão;
ou aceitar Jesus e seguir seu projeto, deixando-se envolver pela luz da fé e da salvação.
João define o caminho para chegar à vida eterna: crer em Jesus!
CRER EM JESUS:
Não é uma mera adesão intelectual a umas verdades mas acolher JESUS enviado pelo amor do Pai para salvar os homens.
É escutar Jesus, acolher a sua mensagem e segui-lo nesse caminho.
É deixar as trevas e caminhar para a Luz… É aceitar essa Luz...
Isso supõe desfazer-se de muitos projetos pessoais.
E o julgamento final como fica?
Muitos imaginam um Deus severo, que vai analisar tudo com rigor até os mínimos detalhes. Seria então Ele um Pai, que ama os bons e os maus, como ensinou Jesus?
Segundo São João, o julgamento não é pronunciado por Deus, mas pela escolha que cada um faz diante da Luz de Cristo. "Quem nele crê, não é condenado. Mas quem não crê, já está condenado... A Luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas."
Por isso, a decisão no julgamento:
não é propriamente Deus que faz... somos nós que escolhemos...
não é apenas no fim do mundo, mas é aqui e agora.
Salvam-se os que praticam a Verdade e se aproximam da "Luz".
Condenam-se os que praticam o mal e preferem as "trevas".
A salvação é um dom gratuito de Deus oferecido a todos... Tudo depende da nossa aceitação ou não à proposta de Cristo.
Cristo quer ser o nosso Salvador, não o nosso Juiz... Qual será a nossa escolha? Preferimos a Luz ou as Trevas?
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