sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Acreditar e Agir


(Autor desconhecido)

Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto aguardava o barqueiro para transportá-lo.
A chegada do barqueiro um homem de idade, quebrou o silêncio momentâneo. Ele olhou o pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada... este era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao entrar no barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem. Então o barqueiro disse ao viajante: - Esse porto se chama CONFIANÇA. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo !

Refletindo: Quantas vezes dizemos acreditar em um ideal, mas não fazemos nada para que ele seja alcançado? E quantas vezes nos entregamos a um trabalho árduo, realizando-o com afinco e obstinação, mas na verdade sem acreditar no que fazemos? E quantas vezes agimos assim exatamente na nossa própria vida, entregando os pontos diante do menores obstáculos, ficando inertes e nos deixando engolir pelo redemoinho que nós mesmos provocamos, sem disposição para reagir? No barco da vida, é preciso pegar firme os dois remos e remar com vontade, tendo os olhos fixos nos nossos objetivos, convíctos de que podemos alcançá-los, e empenhendo toda a nossa força, de forma equilibrada, remando na direção dos nossos ideais.
Muitas vezes nos deixamos paralizar pelo medo, ficando à deriva, mas é preciso jamais esquecer que o oposto do medo não é a coragem, mas a fé, é ela que nos dá coragem para seguir em frente mesmo diante dos maiores obstáculos, e quando atingimos a outra margem descobrimos a Confiança, em nós, em Deus, e naqueles que fizeram a travessia conosco e nos ajudaram a vencer os desafios

Nenhum comentário: