
Deus age traçando seus próprios caminhos
A comunidade de Mateus é uma comunidade de judeus convertidos ao cristianismo. Assim, trazem consigo a cultura e a tradição judaica, e muitas vezes, alguns têm dificuldade em se libertar dos velhos paradigmas (vinho novo em odres velhos – Lc 5, 33-39).
Ao iniciar o evangelho com a narração da genealogia de Jesus, o autor quer mostrar que Deus não segue os caminhos traçados pelas convicções humanas, mas Ele mesmo traça um caminho novo de salvação.
Para os judeus, a descendência é transmitida pelo pai aos filhos legítimos, mas a mãe tem que ser judia. Eles esperavam o Messias, que deveria ser da descendência de Davi. Assim, Jesus, reconhecido na comunidade como o Messias, só poderia pertencer à Casa de Davi.
Mas um olhar atento à essa narração mostra alguns desencontros entre a tradição judaica e a descendência de Jesus. Na narração aparecem cinco mulheres, rompendo com o paradigma de que a descendência seria transmitida somente pelos homens; entre elas, Tamar, que era estrangeira, seduziu Judá para cumprir a tradição e dar descendência a seu marido morto; Raab era uma prostituta que ajudou os enviados de Josué em Jericó(Js 2, 1-21), Rute foi a moabita que protegeu a sogra na sua velhice e Betsabéia era mulher de Urias, que foi seduzida por Davi. Acompanhando essa trajetória, podemos perceber que Deus olha para seu povo sem fazer discriminações, ao contrário da tradição judaica.
E, finalizando essa genealogia ilógica, Jesus nasce de Maria; quem transmite a descendência para Jesus é a mulher, a mãe, pois José é apenas um instrumento de Deus.
A salvação da humanidade vem pela encarnação que rompe com a lógica da tradição humana, com as velhas barreiras, com a discriminação, com a marginalização. A salvação que a encarnação de Jesus vem trazer é para todos, não apenas para um grupo seleto.
Ao iniciar o evangelho com a narração da genealogia de Jesus, o autor quer mostrar que Deus não segue os caminhos traçados pelas convicções humanas, mas Ele mesmo traça um caminho novo de salvação.
Para os judeus, a descendência é transmitida pelo pai aos filhos legítimos, mas a mãe tem que ser judia. Eles esperavam o Messias, que deveria ser da descendência de Davi. Assim, Jesus, reconhecido na comunidade como o Messias, só poderia pertencer à Casa de Davi.
Mas um olhar atento à essa narração mostra alguns desencontros entre a tradição judaica e a descendência de Jesus. Na narração aparecem cinco mulheres, rompendo com o paradigma de que a descendência seria transmitida somente pelos homens; entre elas, Tamar, que era estrangeira, seduziu Judá para cumprir a tradição e dar descendência a seu marido morto; Raab era uma prostituta que ajudou os enviados de Josué em Jericó(Js 2, 1-21), Rute foi a moabita que protegeu a sogra na sua velhice e Betsabéia era mulher de Urias, que foi seduzida por Davi. Acompanhando essa trajetória, podemos perceber que Deus olha para seu povo sem fazer discriminações, ao contrário da tradição judaica.
E, finalizando essa genealogia ilógica, Jesus nasce de Maria; quem transmite a descendência para Jesus é a mulher, a mãe, pois José é apenas um instrumento de Deus.
A salvação da humanidade vem pela encarnação que rompe com a lógica da tradição humana, com as velhas barreiras, com a discriminação, com a marginalização. A salvação que a encarnação de Jesus vem trazer é para todos, não apenas para um grupo seleto.
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